Sente a vagina seca? Veja se você pode estar com Atrofia Vaginal

atrofia vaginal
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Dra. Aline Araújo

Ginecologista e Obstetra
CRM-SP 203476 RQE 99553

Secura vaginal, dor e sangramento durante o sexo, ardência ao lavar e secar a vagina, coceira e mau cheiro. Você conhece esses sintomas? Saiba que eles podem estar relacionados à atrofia vaginal

A atrofia vaginal é uma condição ginecológica caracterizada principalmente pela diminuição da espessura e pelo ressecamento das paredes da vagina. 

Essa alteração ocorre devido à queda da produção de estrogênio pelos ovários; queda essa muito comum durante a menopausa e a amamentação

Lembrando que o estrogênio é um hormônio feminino muito importante para a saúde íntima feminina.

Com a atrofia vaginal, a mucosa da vagina perde a elasticidade e a lubrificação natural, afetando justamente a saúde íntima e sexual da mulher. 

A boa notícia é que o FRAXX, radiofrequência fracionada, pode melhorar, e muito, os sintomas causados pela atrofia vaginal.

Acompanhe a leitura deste guia, cara leitora, e fique por dentro das informações mais importantes sobre essa condição ginecológica tão comum e cercada de tabus. 

O que é atrofia vaginal?

A atrofia vaginal, também chamada de vaginite atrófica ou síndrome geniturinária, é o estreitamento, ressecamento e a inflamação dos tecidos vaginais, causados principalmente pela diminuição da produção de estrogênio pelos ovários.

Essa queda, que acomete as mulheres especialmente durante a menopausa e a amamentação, torna a parede da vagina mais suscetível a lesões e irritações. 

Outros fatores podem provocar a atrofia vaginal, como o tabagismo e a ausência de atividade sexual

A atrofia vaginal acomete cerca de 50% das mulheres que estão na pós-menopausa, mas pode se desenvolver em mulheres mais jovens, seja no pós-parto, durante a amamentação ou devido ao uso de algumas medicações. 

Como identificar se a mulher está com atrofia vaginal?

A diminuição de produção de estrogênio traz diversas consequências para o corpo feminino e, quando essa queda está associada à atrofia vaginal, deve-se ter atenção redobrada aos sintomas que iremos abordar a seguir.

Antes, porém, é superimportante destacar que as condições apresentadas abaixo também podem ser decisivas no diagnóstico da atrofia vaginal. São elas: 

Menopausa

Trata-se da causa mais comum da atrofia vaginal

A menopausa tem início entre 45 e 55 anos e segue pelo resto da vida da mulher (período chamado “pós-menopausa”) e tem como característica-chave a diminuição da produção de estrogênio pelos ovários. 

Esse hormônio feminino é crucial para a manutenção dos tecidos vaginais e, quando ele deixa de ser produzido em quantidades ideais, há um enfraquecimento e ressecamento das paredes da vagina, o que gera os sintomas citados na introdução deste guia:

  • Secura vaginal;
  • Ardência ao lavar e secar a vagina;
  • Dor e sangramento durante as relações sexuais;
  • Coceira;
  • Mau cheiro;
  • Incontinência urinária;
  • Fissura;
  • Inflamações. 

Amamentação

A queda da produção de estrogênio também é comum de acontecer durante a amamentação, que pode durar vários meses após o parto.

Essa diminuição pode desencadear uma atrofia vaginal semelhante à observada na menopausa. 

Após a amamentação, as taxas de estrogênio geralmente voltam aos índices normais, porém, dores nas relações, secura vaginal e fissuras na região da vagina podem permanecer por um período mais longo.

Nesse caso, consultar um ginecologista é essencial para se chegar a um tratamento que alivie esses sintomas. 

Radioterapia

Quando voltada para regiões próximas à vagina, como o útero, a vulva, a própria vagina e o reto, a radioterapia pode causar atrofia vaginal.

Isso devido a lesões nos tecidos vaginais, diminuição da vascularização (irrigação) e da elasticidade

Câncer de mama

Mulheres com câncer de mama são mais propícias a desenvolverem a atrofia vaginal, devido ao uso de medicação anti-hormônios femininos e por serem impedidas de fazerem reposição hormonal. 

Líquen escleroso

É uma condição autoimune, isto é, quando o sistema imunológico ataca células e tecidos do próprio corpo, a qual provoca alterações na textura da pele e da vagina, causando atrofia vaginal e, em casos mais severos, bloqueio total do canal da vagina

Outros fatores contribuem com o diagnóstico da atrofia vaginal, como:

  • Tabagismo: diminui a circulação sanguínea e interfere na produção de hormônio pelo corpo, estimulando o ressecamento e o afinamento da mucosa vaginal;
  • Uso de antidepressivos: reduz a lubrificação vaginal, afetando o desejo sexual e, consequentemente, facilitando a atrofia vaginal por inatividade na região;
  • Falta de atividade sexual: o movimento da relação sexual ajuda a manter a elasticidade e a circulação sanguÍnea na região da vagina;
  • Incontinência urinária;
  • Encurtamento do canal vaginal;
  • Dor durante o ato sexual;
  • Sangramento após a relação sexual

Como o FRAXX pode ajudar na atrofia vaginal?

De antemão, vamos recapitular o conceito de FRAXX?

Trata-se de uma tecnologia de radiofrequência fracionada, que atua em áreas específicas da pele.

Quando aplicado na região íntima, o FRAXX  estimula a circulação sanguínea, bem como a produção de colágeno, promovendo a regeneração dos tecidos locais. 

Dito isso, fica mais fácil entender por que o FRAXX atua minimizando os efeitos da atrofia vaginal, não é mesmo?!

Abaixo você confere como o FRAXX atua efetivamente na atrofia vaginal, amiga leitora. Continue acompanhando a leitura! 

Melhora a circulação sanguínea

Com o aumento do fluxo de sangue na região da vagina, facilita-se a regeneração de tecidos e promove-se uma maior oxigenação local, fatores que contribuem com a saúde íntima de forma global.

Estimula a produção de colágeno e elastina

A radiofrequência fracionada do FRAXX transmite calor controlado para os tecidos vaginais, o que estimula a produção de colágeno e elastina (proteína responsável pela firmeza e elasticidade dos tecidos do corpo, inclusive os da vagina).

Aumenta a elasticidade e a densidade das paredes vaginais

O FRAXX ajuda a engrossar as paredes da vagina, deixando-as mais resistentes e flexíveis, o que diminui o ressecamento, a dor e a coceira na região

Por ser tratamento não hormonal, traz mais segurança à maioria das mulheres

O tratamento com o FRAXX é minimamente invasivo, geralmente realizado em consultório médico, e as sessões são rápidas, assim como a recuperação.

Além disso, por ser uma opção de tratamento não hormonal, ele é seguro para a maioria das mulheres, incluindo as que estão passando pela menopausa ou pelo pós-parto. 

Vale destacar que o FRAXX atua em várias condições ginecológicas; e não só na atrofia vaginal. Quer conhecer com mais profundidade essa tecnologia inovadora? Então, acompanhe a leitura do nosso guia completo sobre o tema

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