O que causa e como tratar frouxidão vaginal de maneira segura

frouxidao vaginal
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Dra. Aline Araújo

Ginecologista e Obstetra
CRM-SP 203476 RQE 99553

Com o passar do tempo, o corpo da mulher passa a produzir menos colágeno, diminuindo a elasticidade natural dos tecidos, o que gera, dentre outros efeitos, a frouxidão vaginal.

Mas não é só a diminuição de colágeno que provoca esse alargamento. Outros fatores contribuem com essa condição, como partos vaginais, especialmente quando são múltiplos ou com bebês grandes; menopausa; envelhecimento; alterações hormonais, sobrepeso. Tudo isso pode desencadear a frouxidão vaginal. 

A sensação de “vagina larga” costuma impactar negativamente o bem-estar físico e emocional da mulher, especialmente no que se refere à vida íntima. 

Porém, a frouxidão vaginal não deve ser encarada como um “caso sem solução”. Afinal, há tratamentos e ações que ajudam a restaurar a firmeza dos tecidos vaginais.

Neste guia, iremos abordar as principais causas da frouxidão vaginal e os cuidados e tratamentos que auxiliam efetivamente na recuperação da firmeza da região. 

Acompanhe a leitura, cara leitora.

Quais são as principais causas da frouxidão vaginal?

A frouxidão vaginal geralmente é abordada sob o viés mais estético, mas é importante destacar que ela tem um impacto direto na satisfação sexual da mulher e na saúde íntima feminina como um todo. 

A seguir, você confere as principais causas da frouxidão vaginal.  

Parto vaginal

Durante o parto vaginal, os músculos da região podem ser muito esticados, culminando em uma perda de tônus e de elasticidade.

Se houver múltiplos partos vaginais ou se o parto vaginal for com bebê muito grande, aumenta-se a chance de ocorrer a frouxidão vaginal. 

Muitas mulheres relatam perda do tônus muscular vaginal nas primeiras semanas após o parto vaginal. 

Essa frouxidão vaginal pode perdurar até anos caso não haja reabilitação apropriada. 

Vale lembrar que esse não é um motivo válido para você desistir de ter um parto normal respeitoso, uma vez que uma cesariana desnecessária aumenta os riscos para mãe e bebê, e a frouxidão íntima pode ser resolvida!

Envelhecimento

O índice de estrogênio, hormônio feminino indispensável à saúde vaginal, diminui naturalmente com o tempo.

Essa queda resulta em: 

  • Menos presença de colágeno no corpo, enfraquecendo a parede vaginal;
  • Menos circulação sanguínea local, tornando a recuperação dos tecidos mais lenta;
  • Menos lubrificação da região, sendo que tecidos mais secos têm menos elasticidade.

Menopausa

A menopausa é caracterizada por grandes alterações hormonais, e a produção de estrogênio sofre uma queda. 

Essa diminuição impacta o tônus e a mucosa vaginal, causando, dentre outros efeitos, a frouxidão vaginal. 

Sobrepeso

A obesidade ou oscilações de peso podem exercer uma pressão extra sobre o assoalho pélvico, enfraquecendo a musculatura local e, como consequência, causando a frouxidão vaginal.

Outros fatores podem desencadear a frouxidão vaginal. São eles:

  • Práticas esportivas de alto impacto, como a corrida, podem gerar um desgaste na musculatura vaginal e, ao longo do tempo, provocar a frouxidão vaginal;
  • Genética também é outro fator que influencia na frouxidão vaginal.

Algumas mulheres têm, como herança familiar, uma predisposição para um assoalho pélvico mais frágil e para tecidos vaginais menos flexíveis.

  • Tosse crônica é outra condição que favorece a frouxidão pélvica, uma vez que força além do normal a musculatura pélvica, contribuindo com a perda do tônus vaginal; 
  • Tabagismo é mais um elemento que propicia a frouxidão vaginal, pois, além de prejudicar a circulação e regeneração celular, ele atua diretamente na redução de produção de colágeno, acelerando a flacidez dos tecidos, inclusive a dos vaginais. 

Quais cuidados e tratamentos para evitar a frouxidão vaginal?

Engana-se a mulher que pensa que a frouxidão vaginal é uma sentença definitiva. Existem cuidados e tratamentos que atuam diretamente na regeneração da firmeza vaginal, e é sobre eles que vamos falar agora.

Exercícios de Kegel

Prática simples, sem custo e que pode ser realizada em qualquer lugar de forma discreta e sem necessidade de aparelhos. Assim são os exercícios de Kegel.

Criados pelo ginecologista Arnold Kegel na década de 1940, a princípio para tratar incontinência urinária em mulheres após o parto, esses exercícios trazem mais sustentação à musculatura íntima, incluindo a bexiga, o útero e o reto.

Além de prevenir a frouxidão vaginal, os exercícios de Kegel ajudam no controle da urina e melhoram a função sexual.

Acompanhe a seguir como fazer os exercícios de Kegel:

  • Identifique e ative os músculos que você utiliza para interromper o fluxo de urina;
  • Contraia esses músculos durante 5 segundos e depois relaxe pelo mesmo período;
  • Faça 3 séries, com 10 repetições cada, duas vezes ao dia;
  • Na medida do possível, aumente o tempo de contração e relaxamento para 10 segundos cada.

Fisioterapia pélvica

Por meio de técnicas especializadas, a fisioterapia pélvica reeduca e fortalece os músculos da região íntima

Quatro exemplos de técnicas usadas na fisioterapia pélvica para combater a frouxidão vaginal são:

Biofeedback

Trata-se de sensores que monitoram as contrações dos músculos do assoalho pélvico.

Esses sensores ajudam a paciente a aprender os movimentos corretos para enrijecer de fato a região íntima

Eletroestimulação

Aqui se aplicam correntes elétricas de baixa intensidade na zona íntima para fortalecer os músculos da região. 

O fortalecimento acontece a partir de contrações involuntárias geradas pelas correntes elétricas

Práticas de respiração

Sincronizar respiração é controle muscular é vital para a saúde como um todo, e isso inclui o combate à frouxidão vaginal. 

Cones vaginais

São “pesinhos” colocados no canal vaginal para treinar a força muscular da região

Esses cones levam a paciente a contrair os músculos vaginais, de forma a manter esse dispositivo no lugar. 

FRAXX

O FRAXX, tecnologia de radiofrequência fracionada, já citado em outros artigos do nosso blog, trata diversas condições ginecológicas, inclusive a frouxidão vaginal.

Isso porque estimula a produção de colágeno e elastina — proteínas fundamentais para a elasticidade e firmeza dos tecidos vaginais. 

Além disso, o FRAXX, por promover um aquecimento controlado das células da região, provoca microlesões, ativando a circulação local, a regeneração celular e a firmeza muscular.

O tratamento com o FRAXX é minimamente invasivo, podendo ser aplicada anestesia tópica, e, com até 5 sessões, é possível atingir resultados muito satisfatórios, garantindo a firmeza dos tecidos vaginais. 

Se o seu problema é frouxidão vaginal, vale a pena apostar no FRAXX, cara leitora. Para conhecer essa tecnologia mais a fundo, leia nosso artigo exclusivo sobre o tema. 

Marque uma consulta comigo e tire todas as suas dúvidas sobre o FRAXX. 

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💬 WhatsApp: (11) 91879-2363

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