Com o passar do tempo, o corpo da mulher passa a produzir menos colágeno, diminuindo a elasticidade natural dos tecidos, o que gera, dentre outros efeitos, a frouxidão vaginal.
Mas não é só a diminuição de colágeno que provoca esse alargamento. Outros fatores contribuem com essa condição, como partos vaginais, especialmente quando são múltiplos ou com bebês grandes; menopausa; envelhecimento; alterações hormonais, sobrepeso. Tudo isso pode desencadear a frouxidão vaginal.
A sensação de “vagina larga” costuma impactar negativamente o bem-estar físico e emocional da mulher, especialmente no que se refere à vida íntima.
Porém, a frouxidão vaginal não deve ser encarada como um “caso sem solução”. Afinal, há tratamentos e ações que ajudam a restaurar a firmeza dos tecidos vaginais.
Neste guia, iremos abordar as principais causas da frouxidão vaginal e os cuidados e tratamentos que auxiliam efetivamente na recuperação da firmeza da região.
Acompanhe a leitura, cara leitora.
Quais são as principais causas da frouxidão vaginal?
A frouxidão vaginal geralmente é abordada sob o viés mais estético, mas é importante destacar que ela tem um impacto direto na satisfação sexual da mulher e na saúde íntima feminina como um todo.
A seguir, você confere as principais causas da frouxidão vaginal.
Parto vaginal
Durante o parto vaginal, os músculos da região podem ser muito esticados, culminando em uma perda de tônus e de elasticidade.
Se houver múltiplos partos vaginais ou se o parto vaginal for com bebê muito grande, aumenta-se a chance de ocorrer a frouxidão vaginal.
Muitas mulheres relatam perda do tônus muscular vaginal nas primeiras semanas após o parto vaginal.
Essa frouxidão vaginal pode perdurar até anos caso não haja reabilitação apropriada.
Vale lembrar que esse não é um motivo válido para você desistir de ter um parto normal respeitoso, uma vez que uma cesariana desnecessária aumenta os riscos para mãe e bebê, e a frouxidão íntima pode ser resolvida!
Envelhecimento
O índice de estrogênio, hormônio feminino indispensável à saúde vaginal, diminui naturalmente com o tempo.
Essa queda resulta em:
- Menos presença de colágeno no corpo, enfraquecendo a parede vaginal;
- Menos circulação sanguínea local, tornando a recuperação dos tecidos mais lenta;
- Menos lubrificação da região, sendo que tecidos mais secos têm menos elasticidade.
Menopausa
A menopausa é caracterizada por grandes alterações hormonais, e a produção de estrogênio sofre uma queda.
Essa diminuição impacta o tônus e a mucosa vaginal, causando, dentre outros efeitos, a frouxidão vaginal.
Sobrepeso
A obesidade ou oscilações de peso podem exercer uma pressão extra sobre o assoalho pélvico, enfraquecendo a musculatura local e, como consequência, causando a frouxidão vaginal.
Outros fatores podem desencadear a frouxidão vaginal. São eles:
- Práticas esportivas de alto impacto, como a corrida, podem gerar um desgaste na musculatura vaginal e, ao longo do tempo, provocar a frouxidão vaginal;
- Genética também é outro fator que influencia na frouxidão vaginal.
Algumas mulheres têm, como herança familiar, uma predisposição para um assoalho pélvico mais frágil e para tecidos vaginais menos flexíveis.
- Tosse crônica é outra condição que favorece a frouxidão pélvica, uma vez que força além do normal a musculatura pélvica, contribuindo com a perda do tônus vaginal;
- Tabagismo é mais um elemento que propicia a frouxidão vaginal, pois, além de prejudicar a circulação e regeneração celular, ele atua diretamente na redução de produção de colágeno, acelerando a flacidez dos tecidos, inclusive a dos vaginais.
Quais cuidados e tratamentos para evitar a frouxidão vaginal?
Engana-se a mulher que pensa que a frouxidão vaginal é uma sentença definitiva. Existem cuidados e tratamentos que atuam diretamente na regeneração da firmeza vaginal, e é sobre eles que vamos falar agora.
Exercícios de Kegel
Prática simples, sem custo e que pode ser realizada em qualquer lugar de forma discreta e sem necessidade de aparelhos. Assim são os exercícios de Kegel.
Criados pelo ginecologista Arnold Kegel na década de 1940, a princípio para tratar incontinência urinária em mulheres após o parto, esses exercícios trazem mais sustentação à musculatura íntima, incluindo a bexiga, o útero e o reto.
Além de prevenir a frouxidão vaginal, os exercícios de Kegel ajudam no controle da urina e melhoram a função sexual.
Acompanhe a seguir como fazer os exercícios de Kegel:
- Identifique e ative os músculos que você utiliza para interromper o fluxo de urina;
- Contraia esses músculos durante 5 segundos e depois relaxe pelo mesmo período;
- Faça 3 séries, com 10 repetições cada, duas vezes ao dia;
- Na medida do possível, aumente o tempo de contração e relaxamento para 10 segundos cada.
Fisioterapia pélvica
Por meio de técnicas especializadas, a fisioterapia pélvica reeduca e fortalece os músculos da região íntima.
Quatro exemplos de técnicas usadas na fisioterapia pélvica para combater a frouxidão vaginal são:
Biofeedback
Trata-se de sensores que monitoram as contrações dos músculos do assoalho pélvico.
Esses sensores ajudam a paciente a aprender os movimentos corretos para enrijecer de fato a região íntima.
Eletroestimulação
Aqui se aplicam correntes elétricas de baixa intensidade na zona íntima para fortalecer os músculos da região.
O fortalecimento acontece a partir de contrações involuntárias geradas pelas correntes elétricas.
Práticas de respiração
Sincronizar respiração é controle muscular é vital para a saúde como um todo, e isso inclui o combate à frouxidão vaginal.
Cones vaginais
São “pesinhos” colocados no canal vaginal para treinar a força muscular da região.
Esses cones levam a paciente a contrair os músculos vaginais, de forma a manter esse dispositivo no lugar.
FRAXX
O FRAXX, tecnologia de radiofrequência fracionada, já citado em outros artigos do nosso blog, trata diversas condições ginecológicas, inclusive a frouxidão vaginal.
Isso porque estimula a produção de colágeno e elastina — proteínas fundamentais para a elasticidade e firmeza dos tecidos vaginais.
Além disso, o FRAXX, por promover um aquecimento controlado das células da região, provoca microlesões, ativando a circulação local, a regeneração celular e a firmeza muscular.
O tratamento com o FRAXX é minimamente invasivo, podendo ser aplicada anestesia tópica, e, com até 5 sessões, é possível atingir resultados muito satisfatórios, garantindo a firmeza dos tecidos vaginais.
Se o seu problema é frouxidão vaginal, vale a pena apostar no FRAXX, cara leitora. Para conhecer essa tecnologia mais a fundo, leia nosso artigo exclusivo sobre o tema.
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