Uma pergunta que pode ser a dúvida de muitas mulheres — em diferentes faixas etárias — é: “quando ir ao ginecologista”?
Várias condições devem funcionar como um alerta para a mulher procurar uma ginecologista. As principais delas são:
- Menstruação atrasada;
- Corrimento com cheiro forte;
- Coceira na região íntima;
- Ardência ao urinar;
- Dor pélvica;
- Dor durante e após as relações sexuais;
Para entender o que está por trás de cada um desses sintomas, é indispensável passar por avaliação médica, a fim de se chegar a um diagnóstico verdadeiramente confiável.
Neste guia, amiga leitora, vamos aprofundar cada um desses sinais, mostrando suas possíveis causas, e entender por que o uso da microscopia contribui significativamente para um diagnóstico preciso.
Boa leitura!
Menstruação atrasada
A menstruação atrasada costuma ou assustar ou alegrar muitas mulheres, porque pode ser sinal de gravidez.
Levando isso em conta, mulheres que não desejam engravidar geralmente ficam aflitas com esse atraso; por outro lado, tentantes, isto é, mulheres que estão tentando engravidar celebram o atraso menstrual.
Fato é que o atraso menstrual representa efetivamente um dos sinais da gravidez, mas há vários outros fatores associados à menstruação atrasada, sendo os principais deles:
- Estresse;
- Alteração hormonal;
- Mudança de rotina;
- Uso incorreto de pílula anticoncepcional;
- Queda brusca de peso;
- Período de amamentação;
- Prática excessiva de exercício físico;
- Menopausa;
- Endometriose;
- Ovários policísticos.
Os dois últimos tópicos, vamos explicar, de forma sucinta, o que são.
A endometriose é o crescimento do endométrio, membrana que reveste o útero, em locais fora desse órgão, como ovários, trompas e intestino, causando cólicas fortes, inflamação e até dificuldade para engravidar.
Já a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino que provoca alteração nos níveis hormonais, formando cistos nos ovários e causando menstruação irregular, alta produção de testosterona, dentre outros sintomas.
Corrimento com cheiro forte
Outro fator que deve sinalizar quando ir ao ginecologista é o corrimento com cheiro forte.
Vale lembrar que é supernormal ocorrer uma secreção pela vagina, desde que ela seja de coloração transparente a levemente amarelada e não apresente odor.
Caso o corrimento venha acompanhado de mau cheiro, coceira e ardência ao urinar, é fundamental buscar um parecer médico.
A ginecologista irá investigar a causa por trás desse corrimento com cheiro forte. Ela pode estar associada a:
- Maus hábitos de higiene íntima;
- Vaginose bacteriana;
- Quadro de candidíase;
- ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis);
- Alergias;
- Desequilíbrio da flora vaginal.
Ao negligenciar o corrimento com cheiro forte, a paciente pode ter, por exemplo, um quadro de infecção ginecológica agravado, prejudicando, em casos mais graves, a fertilidade.
Coceira na região íntima
Dados de uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) mostram que 72,5% das mulheres jovens brasileiras sofrem com coceira vaginal (fora outros sintomas que se manifestam na região íntima), como mostra matéria d’O Globo.
A coceira na região íntima, que pode determinar quando ir ao ginecologista, geralmente tem como causas: infecção causada por fungos ou bactérias, IST, menopausa, dentre outras condições.
Muitas mulheres tentam tratar a coceira vaginal seguindo recomendações veiculadas na internet, mas o ideal, especialmente se a coceira for duradoura e vier acompanhada de outros sintomas, como dor pélvica, sangramento e febre, é buscar ajuda médica.
Somente um(a) ginecologista competente será capaz de dar um diagnóstico da condição que está por trás da coceira na região íntima e indicar o tratamento adequado a cada paciente.
Dessa forma, a mulher evita se expor a efeitos adversos da automedicação e a complicações futuras e, às vezes, irreversíveis.
Ardência ao urinar
A ardência ao urinar é mais um alerta que avisa quando ir ao ginecologista, afinal, fazer xixi é um processo do corpo que deve acontecer sem dor nem ardência.
A ardência ao urinar pode indicar várias condições, como infecção urinária, candidíase, inflamação vaginal e IST.
Se a infecção urinária, por exemplo, não for tratada no tempo certo e com as medidas adequadas, ela pode atacar os rins, gerando complicações mais graves.
A ardência ao urinar pode vir acompanhada de sensação de emergência para “se esvaziar”, mudança de coloração da urina, cólica abdominal e mau cheiro na região íntima.
Dor pélvica
Várias podem ser as causas associadas à dor pélvica: endometriose, problemas urinários, miomas, cistos, aderência (resultante de uma cirurgia ou infecção prévia, por exemplo), nervos lesionados na região pélvica, síndrome do intestino irritável.
Ignorar a dor pélvica pode agravar a condição da paciente, adiar o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento, prejudicando especialmente mulheres que precisam de um acompanhamento médico mais atento.
Dor durante e após as relações sexuais
Sentir dor durante e/ou após as relações sexuais é outro sinal que define (deveria definir) quando ir ao ginecologista.
Essa dor pode estar ligada a, por exemplo, falta de lubrificação da vagina e queda da libido.
Esses fatores, por sua vez, podem ser resultado de uso de medicação, menopausa, pós-parto, estresse e condições psicológicas.
Ignorar a dor durante e/ou após as relações sexuais pode prejudicar (ainda mais) a vida sexual da mulher, bem como sua autoestima e seu bem-estar.
Se você acompanhou a leitura deste guia até aqui, cara leitora, pôde ver os principais sintomas que servem para estabelecer quando ir ao ginecologista.
Mas será que saber quando ir ao ginecologista é o suficiente? É o que veremos a seguir!
Saber quando ir ao ginecologista é o suficiente?
Estar atenta aos sinais do corpo e saber quando ir ao ginecologista é o primeiro passo para manter a saúde íntima equilibrada.
Além disso, avaliar se a ginecologista é capacitada para usar a microscopia é outro passo importante. Afinal, a análise microscópica traz diagnósticos muito mais precisos e confiáveis.
A vaginose, por exemplo, só é detectada com a microscopia. E ginecologistas que não dominam essa técnica podem confundi-la com candidíase e prescrever um tratamento inadequado à paciente.
Então, ao decidir quando ir ao ginecologista, leve em conta também se esse especialista utiliza a microscopia para avaliar as diferentes condições ginecológicas.
Aqui no meu consultório, as pacientes são examinadas com a microscopia de conteúdo vaginal e recebem, portanto, diagnóstico e tratamento adequados a suas necessidades particulares.
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