Quando ir ao ginecologista? 6 sinais que você não pode ignorar

quando ir ao ginecologista
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Dra. Aline Araújo

Ginecologista e Obstetra
CRM-SP 203476 RQE 99553

Uma pergunta que pode ser a dúvida de muitas mulheres — em diferentes faixas etárias — é: “quando ir ao ginecologista”? 

Várias condições devem funcionar como um alerta para a mulher procurar uma ginecologista. As principais delas são:

  • Menstruação atrasada;
  • Corrimento com cheiro forte;
  • Coceira na região íntima;
  • Ardência ao urinar;
  • Dor pélvica;
  • Dor durante e após as relações sexuais;

Para entender o que está por trás de cada um desses sintomas, é indispensável passar por avaliação médica, a fim de se chegar a um diagnóstico verdadeiramente confiável.  

Neste guia, amiga leitora, vamos aprofundar cada um desses sinais, mostrando suas possíveis causas, e entender por que o uso da microscopia contribui significativamente para um diagnóstico preciso. 

Boa leitura! 

Menstruação atrasada

A menstruação atrasada costuma ou assustar ou alegrar muitas mulheres, porque pode ser sinal de gravidez

Levando isso em conta, mulheres que não desejam engravidar geralmente ficam aflitas com esse atraso; por outro lado, tentantes, isto é, mulheres que estão tentando engravidar celebram o atraso menstrual. 

Fato é que o atraso menstrual representa efetivamente um dos sinais da gravidez, mas há vários outros fatores associados à menstruação atrasada, sendo os principais deles:

  • Estresse;
  • Alteração hormonal;
  • Mudança de rotina;
  • Uso incorreto de pílula anticoncepcional;
  • Queda brusca de peso;
  • Período de amamentação;
  • Prática excessiva de exercício físico;
  • Menopausa;
  • Endometriose;
  • Ovários policísticos. 

Os dois últimos tópicos, vamos explicar, de forma sucinta, o que são. 

A endometriose é o crescimento do endométrio, membrana que reveste o útero, em locais fora desse órgão, como ovários, trompas e intestino, causando cólicas fortes, inflamação e até dificuldade para engravidar. 

Já a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino que provoca alteração nos níveis hormonais, formando cistos nos ovários e causando menstruação irregular, alta produção de testosterona, dentre outros sintomas. 

Corrimento com cheiro forte

Outro fator que deve sinalizar quando ir ao ginecologista é o corrimento com cheiro forte. 

Vale lembrar que é supernormal ocorrer uma secreção pela vagina, desde que ela seja de coloração transparente a levemente amarelada e não apresente odor. 

Caso o corrimento venha acompanhado de mau cheiro, coceira e ardência ao urinar, é fundamental buscar um parecer médico.

A ginecologista irá investigar a causa por trás desse corrimento com cheiro forte. Ela pode estar associada a: 

  • Maus hábitos de higiene íntima;
  • Vaginose bacteriana;
  • Quadro de candidíase;
  • ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis);
  • Alergias;
  • Desequilíbrio da flora vaginal. 

Ao negligenciar o corrimento com cheiro forte, a paciente pode ter, por exemplo, um quadro de infecção ginecológica agravado, prejudicando, em casos mais graves, a fertilidade.

Coceira na região íntima

Dados de uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) mostram que 72,5% das mulheres jovens brasileiras sofrem com coceira vaginal (fora outros sintomas que se manifestam na região íntima), como mostra matéria d’O Globo

A coceira na região íntima, que pode determinar quando ir ao ginecologista, geralmente tem como causas: infecção causada por fungos ou bactérias, IST, menopausa, dentre outras condições. 

Muitas mulheres tentam tratar a coceira vaginal seguindo recomendações veiculadas na internet, mas o ideal, especialmente se a coceira for duradoura e vier acompanhada de outros sintomas, como dor pélvica, sangramento e febre, é buscar ajuda médica. 

Somente um(a) ginecologista competente será capaz de dar um diagnóstico da condição que está por trás da coceira na região íntima e indicar o tratamento adequado a cada paciente.

Dessa forma, a mulher evita se expor a efeitos adversos da automedicação e a complicações futuras e, às vezes, irreversíveis. 

Ardência ao urinar

A ardência ao urinar é mais um alerta que avisa quando ir ao ginecologista, afinal, fazer xixi é um processo do corpo que deve acontecer sem dor nem ardência. 

A ardência ao urinar pode indicar várias condições, como infecção urinária, candidíase, inflamação vaginal e IST.

Se a infecção urinária, por exemplo, não for tratada no tempo certo e com as medidas adequadas, ela pode atacar os rins, gerando complicações mais graves. 

A ardência ao urinar pode vir acompanhada de sensação de emergência para “se esvaziar”, mudança de coloração da urina, cólica abdominal e mau cheiro na região íntima.

Dor pélvica

Várias podem ser as causas associadas à dor pélvica: endometriose, problemas urinários, miomas, cistos, aderência (resultante de uma cirurgia ou infecção prévia, por exemplo), nervos lesionados na região pélvica, síndrome do intestino irritável

Ignorar a dor pélvica pode agravar a condição da paciente, adiar o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento, prejudicando especialmente mulheres que precisam de um acompanhamento médico mais atento. 

Dor durante e após as relações sexuais

Sentir dor durante e/ou após as relações sexuais é outro sinal que define (deveria definir) quando ir ao ginecologista.

Essa dor pode estar ligada a, por exemplo, falta de lubrificação da vagina e queda da libido. 

Esses fatores, por sua vez, podem ser resultado de uso de medicação, menopausa, pós-parto, estresse e condições psicológicas.

Ignorar a dor durante e/ou após as relações sexuais pode prejudicar (ainda mais) a vida sexual da mulher, bem como sua autoestima e seu bem-estar. 

Se você acompanhou a leitura deste guia até aqui, cara leitora, pôde ver os principais sintomas que servem para estabelecer quando ir ao ginecologista. 

Mas será que saber quando ir ao ginecologista é o suficiente? É o que veremos a seguir! 

Saber quando ir ao ginecologista é o suficiente?

Estar atenta aos sinais do corpo e saber quando ir ao ginecologista é o primeiro passo para manter a saúde íntima equilibrada. 

Além disso, avaliar se a ginecologista é capacitada para usar a microscopia é outro passo importante. Afinal, a análise microscópica traz diagnósticos muito mais precisos e confiáveis. 

A vaginose, por exemplo, só é detectada com a microscopia. E ginecologistas que não dominam essa técnica podem confundi-la com candidíase e prescrever um tratamento inadequado à paciente. 

Então, ao decidir quando ir ao ginecologista, leve em conta também se esse especialista utiliza a microscopia para avaliar as diferentes condições ginecológicas. 

Aqui no meu consultório, as pacientes são examinadas com a microscopia de conteúdo vaginal e recebem, portanto, diagnóstico e tratamento adequados a suas necessidades particulares. 

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